segunda-feira, 24 de setembro de 2012

É preciso visibilidade dos gastos com publicidade e explicação para as propagandas enganosas

Os gastos com publicidade pela Prefeitura de Jundiaí é admirável frente aos parcos investimentos em algumas políticas públicas. Nos anos de 2007 até 2009 o maior contrato foi com a empresa Central Business com gastos de mais de R$ 9 milhões, questionados pelo Tribunal de Contas.
De 2010 até o final de 2012, a empresa Duda Mendonça & Associados Propaganda Ltda. terá consumido dos cofres públicos de Jundiaí quase R$ 32 milhões, 250% a mais do que nos 3 anos anteriores.
Essa conduta não está passando ilesa pelo Tribunal, que apontou como irregular R$ 1.160.559,73 pagos pela Educação à empresa, "pelo alto valor envolvido".
Além de pagar campanhas milionárias, o gasto com material de divulgação institucional de altíssima qualidade contrasta com a qualidade de "livros consumíveis", apostilas com conteúdo didático e pedagógico contestável, como os "livros" de inglês utilizados na rede pública até o ano passado. 
Parte das 3.600 agendas do Programa Escola Nota 10 foram distribuídas para servidores de órgãos públicos e da Câmara, inclusive Marilena e os demais vereadores.

A ENGANAÇÃO NOTA 10

A meta de alfabetizar 100% as crianças até 08 anos de idade da rede pública e a presença de 2 professores em sala de aula- "Enquanto um ensina o outro tira as dúvidas" - são mensagens das caras propagandas do Programa Escola Nota 10 que omitem que o segundo professor seria um aluno-estagiário de cursos de Pedagogia ou Letras, a partir do 1º ano de algumas Faculdades conveniadas. O resultado  tem sido um acúmulo de atividades para o professor da sala que  tem que acompanhar todos os alunos, inclusive o estagiário!
Os estágios devem ser valorizados no serviço público, mas a Prefeitura não pode atribuir ao estagiário o status de 2º professor e a responsabilidade da qualidade do ensino público, quando ele próprio está em processo de formação. 
O Ministério Público acolheu representação da vereadora, com inquérito civil iniciado em Junho de 2011 para apurar a falta de professores na rede pública, estágios e contratações temporárias (escala rotativa).

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